O QUE É:
A oxidação química in situ (ISCO) é uma técnica utilizada no processo de remediação ambiental, especificamente em casos de contaminação de solos e águas subterrâneas por compostos orgânicos persistentes e poluentes (por exemplo organoclorados). Essa técnica envolve a introdução controlada de agentes oxidantes associada a um catalizador (para acelerar a reação) no subsolo ou na água subterrânea para promover a degradação ou transformação dos compostos contaminantes em substâncias menos tóxicas ou não tóxicas.
EXEMPLOS DE TIPOS DE OXIDANTES UTILIZADOS:
Alguns oxidantes comumente usados nesse tipo de técnica incluem o permanganato de potássio, o persulfato de sódio, o ozônio e o peróxido de hidrogênio (água oxigenada). Esses oxidantes reagem com os compostos orgânicos contaminantes, quebrando suas ligações químicas e transformando-os em produtos mais simples e menos tóxicos, como dióxido de carbono, água e compostos inorgânicos.
O que a EPA (Environmental Protection Agency), agência do governo dos Estados Unidos responsável por proteger a saúde humana e o meio ambiente através da regulamentação, fiscalização e promoção de práticas sustentáveis, tem a dizer sobre o monitoramento da aplicação dessa técnica?
A EPA enfatiza a importância do monitoramento durante e após a injeção de oxidantes como parte integral do processo de remediação, abordando e instruindo tecnicamente sobre:
-Parâmetros de Monitoramento: A EPA recomenda a definição clara dos parâmetros de monitoramento, como concentrações de contaminantes antes e depois da injeção, concentrações de oxidantes, pH, oxigênio dissolvido, entre outros.
-Frequência do Monitoramento: A agência orienta sobre a frequência adequada do monitoramento, que pode variar durante diferentes estágios do processo de remediação.
-Localização de Amostragem: A EPA pode indicar a localização estratégica das amostras, considerando as áreas contaminadas, os pontos de injeção e os pontos de extração.
-Análise de Resultados: A análise dos resultados de monitoramento é crucial para avaliar a eficácia da remediação. A EPA pode fornecer orientações sobre como interpretar esses resultados.
-Ajustes e Reavaliações: Com base nos resultados do monitoramento, a EPA pode recomendar ajustes nas estratégias de injeção de oxidantes e uma reavaliação dos objetivos de remediação.
PONTOS DE ATENÇÃO:
Vale ressaltar que a seleção da técnica de remediação e dos oxidantes apropriados depende das características do local contaminado, dos tipos de contaminantes presentes, das condições hidro geológicas e outros fatores. Portanto, é importante seguir as orientações da CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) ou de órgãos regulatórios semelhantes como a EPA, para garantir a eficácia da remediação e a segurança ambiental.
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