Principais tipos de Estudos Ambientais

No Brasil, diversos tipos de estudos ambientais são solicitados em diferentes etapas do processo de licenciamento ambiental e para o monitoramento de atividades e empreendimento.

Alguns dos principais tipos de estudos ambientais solicitados são:

  •  Estudo de Impacto Ambiental (EIA): É um estudo abrangente que avalia os impactos ambientais significativos de um empreendimento, considerando diversos aspectos, como fauna, flora, recursos hídricos, qualidade do ar, solo, entre outros. O EIA é exigido no processo de licenciamento ambiental para atividades de grande porte ou que possam causar impactos significativos ao meio ambiente.
  •  Relatório de Impacto Ambiental (RIMA): É um documento que sintetiza as informações contidas no EIA de forma mais acessível ao público em geral. O RIMA apresenta os principais impactos identificados, as medidas mitigadoras propostas e as alternativas analisadas para o empreendimento.
  • Relatório de Avaliação de Desempenho Ambiental (RADA): é um documento que tem como objetivo avaliar o desempenho ambiental de uma atividade ou empreendimento ao longo do tempo. É uma ferramenta de monitoramento e avaliação utilizada para verificar se o empreendimento está cumprindo as condicionantes e as medidas mitigadoras estabelecidas nos estudos ambientais e nas licenças ambientais emitidas. O RADA é uma ferramenta importante para garantir a transparência e o monitoramento contínuo do desempenho ambiental de atividades e empreendimentos, permitindo a identificação de problemas e a adoção de medidas preventivas e corretivas, quando necessário. Ele também auxilia na avaliação da eficácia das medidas mitigadoras implementadas, auxiliando na melhoria contínua do desempenho ambiental.
  • Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA): É um estudo preliminar realizado no estágio inicial de um empreendimento, com o objetivo de avaliar sua viabilidade sob uma perspectiva ambiental. O EVA identifica os principais impactos potenciais, as restrições ambientais e as possíveis medidas mitigadoras a serem adotadas.
  • Estudo Ambiental Simplificado (EAS): É um estudo simplificado exigido para empreendimentos de menor porte ou com baixo potencial poluidor. O EAS aborda de forma resumida os aspectos ambientais relevantes do empreendimento, considerando impactos e medidas mitigadoras.
  • Estudo de Monitoramento Ambiental: Pode ser solicitado pela CETESB para empreendimentos que já estão em operação. Esse estudo tem o objetivo de acompanhar e monitorar os impactos ambientais causados pela atividade ao longo do tempo. Pode incluir monitoramento da qualidade da água, do ar, do solo, da fauna e da flora, entre outros parâmetros.
  • Plano de Gerenciamento de Resíduos (PGRS): O PGRS, é um estudo que estabelece as diretrizes e procedimentos para o correto gerenciamento de resíduos sólidos e líquidos gerados pelo empreendimento. Ele detalha a segregação, acondicionamento, transporte, destinação final adequada e possíveis medidas para redução e controle da geração de resíduos.
  • Plano de Controle Ambiental (PCA): É um documento que descreve as medidas e ações que serão implementadas para controlar, mitigar ou compensar os impactos ambientais causados por um empreendimento. O PCA apresenta um conjunto de diretrizes e programas que visam minimizar os impactos negativos e promover a sustentabilidade.
  • Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD): É um plano que define as medidas a serem adotadas para recuperar áreas degradadas, como antigas áreas de mineração, áreas contaminadas ou locais afetados por desmatamento. O PRAD inclui ações de recuperação do solo, replantio de vegetação, reabilitação de cursos d’água, entre outras intervenções necessárias.
  • Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV): É um documento que visa avaliar os impactos de um empreendimento ou atividade nas áreas e comunidades vizinhas ao local onde será implantado. O objetivo do RIV é analisar os impactos socioambientais e urbanísticos que podem afetar a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas que residem ou trabalham nas proximidades do empreendimento.
  • Relatório de Controle Ambiental (RCA): é um estudo que tem o objetivo de apresentar informações sobre o empreendimento e as medidas de controle ambiental adotadas para evitar ou minimizar impactos ambientais negativos. É um documento mais simplificado em comparação com o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), sendo mais adequado para empreendimentos de menor porte. O conteúdo e os requisitos específicos do RCA podem variar de acordo com a legislação estadual aplicável. Geralmente, ele abrange informações sobre a atividade proposta, as características do empreendimento, as medidas de prevenção e controle de impactos ambientais, os programas de monitoramento ambiental, o plano de gerenciamento de resíduos, entre outros aspectos relevantes.
  • Relatório de Acompanhamento e Monitoramento Ambiental (RAMA): é um instrumento anual de controle dos planos e programas de gestão ambiental das atividades, obras ou empreendimento potencialmente utilizadores de recursos ambientais licenciados e constitui uma condicionante da Licença Ambiental, previsto na Instrução Normativa SEMACE Nº 2 DE 18/09/2017. Sua apresentação ao órgão ambiental competente ocorre em um período variável, de acordo com o estabelecido na licença ambiental expedida em vigência.
  • Relatório Técnico de Garantia Ambiental (RTGA): é um documento previsto pelo Decreto Estadual da Bahia 14.024/2012. E deve ser elaborado por todas as empresas que possuem um CTGA (Comissão Técnica de Garantia Ambiental). Sua periodicidade de execução é anual e seu conteúdo mínimo de acordo com o Decreto é: resumo das principais ações da CTGA no ano anterior; resultados obtidos na área ambiental, de saúde ocupacional, de higiene e de segurança; demonstrativos do desempenho ambiental da atividade, ilustrados com gráficos e planilhas; situação dos condicionantes das Licenças Ambientais; registro dos acidentes porventura ocorridos, suas causas e medidas adotadas; política ambiental, caso tenha havido alguma alteração daquela apresentada na implementação da CTGA; apresentar documentação comprobatória e atualizada da criação da CTGA, quando houver alteração; outras informações relevantes.

Além desses estudos, o Órgão Ambiental competente, também pode solicitar outros específicos de acordo com as características e impactos potenciais de cada empreendimento, garantindo assim uma avaliação completa e adequada dos impactos ambientais. Nestes casos, o Órgão Ambiental disponibilizará o Termo de Referência (TR) com todas as diretrizes necessárias para elaboração do estudo/relatório.

Mais como eu faço para entender qual tipo de estudo se aplica ao meu negócio/atividade?

Para determinar qual tipo de estudo ambiental você deve fazer, é necessário considerar alguns fatores importantes. Aqui estão algumas etapas que você pode seguir para determinar o tipo de estudo ambiental necessário:

Consulte a legislação ambiental: Verifique as leis e regulamentos ambientais aplicáveis ao seu empreendimento ou atividade. Cada estado no Brasil pode ter suas próprias exigências e diretrizes específicas em relação aos estudos ambientais. Consulte os órgãos ambientais competentes, como o órgão estadual de meio ambiente ou o município, para obter informações sobre as exigências legais;

Avalie o porte e a natureza do empreendimento: Considere o tamanho e a natureza da sua atividade. Empreendimentos de grande porte, como grandes indústrias ou obras de infraestrutura, geralmente exigem estudos ambientais mais abrangentes, como Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). Já atividades de menor porte podem demandar estudos simplificados, como Estudo Ambiental Simplificado (EAS) ou Relatório de Controle Ambiental (RCA);

Identifique os impactos ambientais potenciais: Faça uma análise dos possíveis impactos ambientais associados à sua atividade ou empreendimento. Considere aspectos como poluição do ar, poluição da água, geração de resíduos, ruídos, alteração da flora e fauna, entre outros. Identificar os impactos potenciais ajudará a determinar o tipo de estudo ambiental necessário para avaliar e mitigar esses impactos;

Busque orientação especializada: Caso você não tenha experiência em estudos ambientais ou não esteja seguro sobre qual tipo de estudo é necessário, é recomendável buscar orientação especializada. Consulte profissionais da área ambiental, como consultores ambientais ou engenheiros ambientais, que possam auxiliá-lo na determinação do tipo de estudo adequado ao seu empreendimento.

Se você precisa de um suporte especializado. Aproveite e agende já uma reunião com nossos especialistas.

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Estudo de
Viabilidade Ambiental

O estudo de viabilidade ambiental é uma atividade em que a Waterloo avalia o imóvel e verifica se há possibilidade de empreender no mesmo e quais são as restrições que poderão ser impostas ao empreendimento. Como resultado é elaborado um relatório com mapas indicando as restrições as quais o imóvel estará exposto e uma sobreposição do empreendimento à estas restrições.

+ de 150
processos executados

Objetivo:

O estudo de viabilidade ambiental inclui o levantamento das peculiaridades ambientais de uma área onde há a intenção de implantar uma atividade empresarial, de forma a avaliar a capacidade de suporte do meio ambiente em acolher o empreendimento proposto.​

Licenciamento
Ambiental

Para a operação de uma empresa são necessários diversos estudos como o Relatório Ambiental Simplificado (RAS), Relatório de Impacto na Vizinhança (RIV), Estudo de Impacto Ambiental – Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (EIA/RIMA), Memorial de Caracterização (MCE) entre outros. A Waterloo está capacitada para elaborar dos licenciamentos mais simplificados aos mais complexos para garantir a operação da empresa.

+ de 500
licenças administradas

Escopo:
 RIV
 PRAD
RADA
EIA RIMA
Monitoramento de fauna
Plano básico ambiental (PBA)
Plano de gerenciamento de resíduos sólidos (PGRS)
Relatório de  atendimento a condicionantes
RCA – Relatório de Controle Ambiental
RAMA – Relatório, acompanhamento e monitoramento ambiental
RTGA – Relatório técnico de garantia ambiental
PAE – Plano de atendimento à emergência

Gestão
de Licenças

A Waterloo possui uma equipe qualificada para realizar o acompanhamento do licenciamento da empresa. Esta equipe realiza o acompanhamento da validade das mesmas e o processo de renovação. Quando solicitado pelo cliente esta equipe também está preparada para acompanhar as condicionantes e preparar os relatórios necessários para os órgãos competentes.

+ de 500
licenças administradas

Escopo: 
Licenças Ambientais (LP, LI e LO)
IBAMA (CadastrosTaxas e RAPP)
Resíduos (CADRI, Inventários, , SINIR, SIGOR, )
Cadastros junto a Polícia Civil,  Federal e o exército
Outorgas e  Alvarás
AVCB
Conselho de Classe, entre outros.

Desativação de Unidades Industriais

O Estado de São Paulo, bem como alguns outros estados, exige que no encerramento das atividades a empresa elabore um plano de desativação e um posterior relatórios de desativação.

O objetivo do plano é definir a destinação que será dada a todos os equipamentos, materiais, produtos químicos, resíduos e estruturas do imóvel.

Após a desativação efetiva da empresa deverá ser elaborado um relatório de desativação informando se as ações do plano foram implantadas ou se houveram modificações.

Nesta fase pode ser necessária também a execução de uma avaliação preliminar e investigação confirmatória com o objetivo de demonstrar se as atividades da empresa alteraram a qualidade ambiental do local ou não.

+ de 50
projetos

Escopo: 
Plano de Encerramento e Desativação
Acompanhamento da Desativação
Relatório de Desativação
Obtenção do Termo de Encerramento

2nd
Opinion

Estes trabalhos têm como objetivo revisar relatórios e estudos elaborados por outras consultorias e a emissão de um parecer técnico sobre o atendimento dos mesmos à legislação vigente. Estes trabalhos também podem identificar etapas novas que possam ser necessárias para a execução em uma área para sua mudança de uso i.e..

+ de 80
processos executados

Objetivo:
Revisão e avaliação de documentação e relatórios ambientais 

Escopo:​
 Revisão de relatórios ambientais e Pareceres técnicos

Elaboração de informe técnico contendo a validação dos estudos anteriores já executados e um resumo das recomendações para as etapas posteriores

Estimativas de custos para próximas etapas, e elaboração de matriz de risco

Monitoramento para
Encerramento

Esta atividade tem como objetivo monitorar o local, após avaliação de risco ou implantação do plano de intervenção, com a finalidade de verificar que as plumas identificadas se mantêm estável ou estão diminuindo e não vem a causar mais risco para as pessoas que convivem na área de interesse.

+ de 500
processos executados

Objetivo:
Coletar de dados, estudar e acompanhar continuamente das variáveis ambientais, identificar e avaliar – qualitativa e quantitativamente – as condições dos recursos naturais em um determinado momento, assim como as tendências ao longo do tempo que para adicionar texto.

Remediação
Ambiental

implantação de técnicas para a remoção da massa de contaminantes do local. A Waterloo está preparada para implantação de diversos tipos de técnica de remediação como extração multifásica, injeção de agentes oxidantes, injeção de agentes redutores, implantação de termal entre outras técnicas.

+ de 60
projetos

Tecnologias:

in situ:
Pump&Treat
 AS/SVE
MPE/DPE
Oxidacão quimica
Remediação termal
Eletrocinese/oxidação
Biorremediação/Atenuação Natural
Barreira hidrauica​​

ex situ:
Escavação/destinação final/célula de aterro
Acompanhamento/fundo de cava
Gerenciamento

Plano de
Intervenção

É um documento onde são definidas as medidas de engenharia, institucionais e de remediação que deverão ser implantadas para que as pessoas que convivem em uma área contaminada tenham o risco da mesma ser controlado para um uso seguro do local.

+ de 100
processos executados

Objetivo:
Determinar as ações para recuperação do local contaminado

Escopo​:
 Descrição do risco 
 Descrição conceitual das medidas de intervenção propostas
 Análise de viabilidade de implantação das alternativas selecionadas
 Relatório de Acompanhamento do Plano de Intervenção
 Obtenção de Parecer Técnico para Uso Seguro da Área
 Obtenção do Termo de Reabilitação para Uso Declarado

Modelagem
Matemática

É o modelamento matemático da pluma, identificada na etapa de investigação detalhada, com o objetivo de avaliar o caminhamento futuro (5, 10, 15, 20 anos ou mais) da pluma e quais locais a mesma poderá atingir.

+ de 20
projetos

Fluxo de Água Subterrânea
 Transporte de contaminantes​
Atenuação Natural​
Gerenciamento de Recursos Hídricos​
Sistemas de Informação Geográfica​
Zoneamento Hidrogeológico

Avaliação de
Risco à Saúde Humana

Modelo matemático por onde é possível estimar se a contaminação existente na área poderá, potencialmente, causar um risco às pessoas (receptores) que trabalham e/ou residem na área.

+ de 150
processos executados

Objetivo: 
Determinar se existe risco à saúde da população exposta aos contaminantes provenientes de áreas contaminadas, acima do nível de risco estabelecido como aceitável.​​

Escopo: 
 Manipulação e consolidação de dados 
Avaliação da exposição e Análise toxicológica
Quantificação de risco, análise da sensibilidade
Cálculo das metas de remediação
Propostas de intervenção ou gerenciamento de risco

Investigação
Detalhada

Processo pelo qual, através de uma investigação direta de solo, água subterrânea e/ou vapor, se define a extensão de uma contaminação.

+ de 300
processos executados

Objetivo:
Avaliar detalhadamente as características da fonte de contaminação e dos meios afetados, determinando os tipos de contami­nantes e suas concentrações, bem como a área e o volume das plumas de contaminação, e sua dinâmica de propagação.

Escopo:
› Intrusão de vapores
Amostragem multi incremento
› Amostragem passiva
› Alta resolução (MPI)
› Cromatógrafo de campo
DPWS: Direct Push Water Sampling
› PCB in situ

Avaliação
Preliminar

Análise das práticas realizadas no imóvel e das atividades executadas no mesmo que possam ter causado uma contaminação. Este processo tem como resultado a identificação de Áreas Fontes que tenham a suspeita de uma contaminação.

+ de 200
processos executados

Objetivo:
Avaliar a àrea com base nas informações históricas disponíveis e inspeção do local, visando encontrar evidências, indícios ou fatos que permitam suspeitar da existência de contaminação na área;

Escopo:
Revisão de documentos;
Caracterização detalhada da atividade da propriedade/empresa;
Avaliação do histórico de uso da propriedade e operações
Avaliação visual dos usos do solo
Interpretação e avaliação de fotografias aéreas temporais
Recomendação quanto à necessidade de ações adicionais para mitigação e/ou eliminação do passivo e condução de novas investigações caso necessário.

Investigação
Confirmatória

Esta é uma investigação direta ou indireta das áreas fontes para confirmar ou não a existência de contaminação no imóvel.

+ de 300
processos executados

Objetivo:
Confirmar ou não a existência de contaminantes e avaliar a geologia local.

Escopo:
› Intrusão de vapores
› 
Amostragem multi incremento
› Amostragem passiva
› Alta resolução (MPI)
› Cromatógrafo de campo
DPWS: Direct Push Water Sampling
› PCB in situ