Apesar da ampla história e presença da mulher no manejo de recursos naturais, em diferentes culturas, segundo estudo da PUC Campinas, foi somente nas últimas décadas que elas começaram a ter visibilidade no cenário global. Dentre as atuações que ganharam destaque, figura seus papéis como defensoras de ecossistemas, de luta contra a degradação ambiental, na prevenção de desastres e desenvolvimento de práticas regenerativas para restaurar ecossistemas devastados.
A presença feminina nas ações de preservação e regeneração ambiental tem se tornado uma força transformadora no cenário global. As mulheres vêm desempenhando posições importantes, tanto em comunidades locais, quanto em iniciativas internacionais. Esse movimento crescente destaca a importância do engajamento feminino nas questões ambientais.
No âmbito das comunidades tradicionais, segundo pesquisa do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV (FGVces), as mulheres indígenas têm um papel fundamental na preservação da sociobiodiversidade da Amazônia. Por meio de ações de Monitoramento Territorial Independente (MTI), realizadas por comunidades e organizações locais, essas mulheres não apenas mantêm práticas tradicionais de manejo sustentável, como também atuam na integração dos mais jovens.
Elas são responsáveis, ainda, pela formação de novas lideranças e pelo fortalecimento dos laços comunitários, evidenciando sua importância no cuidado e na proteção do ecossistema local.
Na esfera corporativa, por sua vez, o protagonismo se manifesta na liderança de movimentos sociais, na implementação de soluções locais e no fortalecimento de iniciativas que possibilitem o desenvolvimento de diferentes setores industriais, com a mitigação de impactos da atividade humana.
No contexto urbano, essa relação também tem se destacado e recebido apoio de instituições em defesa do clima. Um fato que exemplifica esse cenário foi a divulgação dos projetos selecionados para o programa “Mulheres Liderando a Ação Climática” em 2023, o Fundo Casa Socioambiental recebeu inscrições além do esperado, foram 152 projetos derivados de diversas regiões do Brasil e dos inscritos, 89% eram liderados por mulheres.
Aqui na Waterloo Brasil, essa tendência é uma realidade. Em nosso time contamos com colaboradoras e líderes engajadas em causas ambientais e dedicadas à promoção de impactos cada vez mais positivos através do trabalho e parceria com os clientes.
Por isso, nesse mês, mais do que nunca, celebramos a força e determinação de todas elas que, a cada dia, conquistam mais espaços e ampliam suas vozes em busca de um futuro mais igualitário e sustentável.